A política é marcada pela participação e atuação de homens brancos. Por muito tempo não se vinculou o afeto, a proximidade e a atuação junto ao povo com política!
Nós queremos envolver raciocínio lógico, direcionamento e atuação firme, com uma política dos afetos e das possibilidades para garantir a vida digna para todas e todos com muita escuta e muita participação popular!
É assim que surge a candidatura da Katrini: uma aposta para distribuir um pouco melhor o poder político que está concentrado nas mãos de poucos. Mas como?
No nosso mandato queremos representar os grupos sociais que não estão representados no âmbito municipal: trabalhadores e trabalhadoras, população LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Intersexuais somadas às demais orientações sexuais e identidades de gênero), e a juventude.
Queremos atuar neste mandato por meio de CONSELHOS POLÍTICOS.
O que isso quer dizer? Queremos que você traga suas propostas e ideias para debatermos e apresentarmos juntos na câmara dos vereadores.
Essa ação faz com que a gente possa garantir a representação dos mais diversos grupos sociais para dentro da política atuando de forma direta.
Você se identifica com nossos pilares e acredita no nosso diferencial?
Então vem com a gente!
Defender o direito das populações mais vulneráveis.
Ser uma voz ativa na defesa do povo.
Estar junto daqueles/as que acreditam na mudança e na política com afeto.
Eu, Katrini Alves, quero levar o povo para a tribuna da câmara. Quero fazer um mandato realmente a serviço das pessoas que têm pouco poder político e pouco poder econômico e tiveram, até agora, suas vozes abafadas pelas estruturas de poder.
Monte Alto foi controlada por muitos e muitos anos pelo mesmo grupo social que concentra o poder político e econômico, mesmo com a alternância dos representantes eleitos, por isso tornou-se uma cidade hostil, especialmente para juventude, mulheres e LGBTI+.
Somos de luta e não desistimos, somos muitos/as e precisamos de união, por isso eu quero que uma das 13 cadeiras da câmara dos vereadores seja nossa.
Oi pessoal! Eu sou a Katrini, filha da Tania e do Airinho, a mais velha de três irmãos e orgulhosa tia da Mirella.
Nasci em uma família grande e unida. Meu pai é filho único, meu avô paterno também, minha mãe só tem um irmão e uma irmã, desde que meus pais se casaram, meus bisavós, meus avós maternos e paternos, meus pais, meus tios, meus primos, eu e meus irmãos convivemos intensamente. Acredite, isso diz muito sobre mim. Gostamos de estar juntos e nos apoiamos em todos os momentos, dos mais festivos aos mais difíceis. Minha família é uma parte importante de quem eu me tornei.
Cresci em Fernando Prestes (SP), mas escolhi viver em Monte Alto, cidade do interior paulista, onde resido desde meus 16 anos. Ao passar no concurso público para o cargo de Professora de Ensino Básico II da Rede Estadual de São Paulo, eu escolhi assumir a vaga de Sociologia aqui, e desde 2011 dou aulas na Escola Zacharias - a maior escola pública da cidade.
Me tornar professora foi muito mais uma consequência do meu percurso do que um sonho de infância. Sempre gostei muito de aprender e de ler, a escola era um lugar em que me sentia confortável. Quando era mais nova me interessava muito por cinema, literatura, história, filosofia, política e feminismo, com isso, cursar Ciências Sociais fazia sentido porque trata dos temas que eu mais queria conhecer e compreender.
Em 2006, ingressei na UNESP de Araraquara e, durante a graduação, me dediquei a um grupo de estudos de teorias de gênero e feminismo. Durante a faculdade, as disciplinas da licenciatura despertaram meu interesse pela escola e pela educação pública e me motivaram a ser professora. Passei a entender a educação como uma ferramenta de emancipação e de transformação social.
A graduação em Ciências Sociais alimentou um sentimento que me acompanhou desde muito cedo: o anseio por transformar o mundo, entender as relações de desigualdades que nos acompanham e, principalmente, tentar superá-las. Entendi que sou parte de um coletivo e que só faz sentido existir enquanto eu puder lutar por ele, por algo maior que eu mesma, por meus ideais e pelas pessoas que me cercam.
Sou ativista pelos direitos humanos e feminista. Atuo na militância do Partido dos Trabalhadores desde 2005. Me filiei em 2015 porque acredito que depois do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff não poderia deixar de atuar ativamente contra o retrocesso e em defesa da democracia. Percebi que o que estava e está em jogo no cenário nacional é um projeto de país que coloca em xeque os avanços da última década, um projeto que busca destruir as conquistas das classes trabalhadoras, o acesso à educação pública de qualidade, o avanço dos direitos das mulheres, da população negra e de periferia e da comunidade LGBT. Não poderia me isentar de uma atuação política mais efetiva nesse contexto! Acredito no potencial que temos para reverter esse quadro e para voltarmos a ter uma sociedade brasileira com justiça social.
Dessa forma, nas eleições de 2016, me candidatei a vereadora em Monte Alto porque acredito que a política que se faz em nossa cidade é das mais tradicionais, fundamentada em relações de conveniência e de poder e vinculada a alguns nomes e famílias locais. Isso faz com que grande parte dos moradores seja sub-representada na Câmara Municipal da cidade. Estas características têm me motivado a pensar com cuidado os problemas da cidade, para além de minha atuação docente e de minhas reflexões na área das Ciências Sociais. Acredito fortemente em nossa capacidade de criar novas formas de fazer política e de pensar o coletivo, a cidade e o mundo. Acredito que precisamos, como diz a canção, estar atentos e fortes. Não temos tempo de temer, só temos tempo de lutar.